As escolhas fazem parte da nossa vida, através delas nossos caminhos são trilhados e constituem a teia da vida. Quantas e quantas escolhas já não fizemos em nossas vidas e quantos caminhos diferentes nós já tomamos. Estamos como naqueles jardins de labirintos, nem todos caminhos vão nos conduzir ao êxito, a saída ou ao centro do jardim, onde geralmente é parte que se encontra o grande tesouro. É mais difícil do que se parece, na maioria das vezes nos perdemos mais ainda, e voltar atrás nem sempre é permitido, como se as paredes fechassem a nossa retaguarda. E assim nos vivemos. São tantas escolhas.
Cabe a nos avaliar nossas escolhas e os prováveis caminhos a seguir, lembrando que elas podem não nos levar ao caminho que pensávamos. A vida tem suas crueldades, tem também suas alegrias, você pode ser presenteado com um caminho ainda melhor do qual você espera conseguir chegar. O importante e sempre lembrar, o ponto final da vida é sempre o mesmo, a morte, e os seus feitos em vida serão a sua grande obra biográfica, serão sua eternização no mundo. O que vem depois da morte é a recompensa pelos seus atos em vida, pelas suas escolhas, não pelos seus caminhos.
Mesmo percorrendo os caminhos mais sujos, estranhos, tristes e cruéis, seremos julgados apenas pelas nossas escolhas. Então reflitamos desde já, sobre elas, para no final não serem as águas do Lethe nosso único remédio.
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